Thursday, December 31, 2009
Uma forte amizade em mais um ano...
Friday, December 18, 2009
Vaticana)
O clima de silêncio que acompanha tudo o que se refere à figura de José estende-se também ao trabalho de carpinteiro na casa de Nazaré. É um silêncio que desvenda de maneira especial o perfil interior desta figura. Os evangelhos falam exclusivamente daquilo que José «fez»; no entanto, permitem-nos auscultar nas suas «acções», envolvidas pelo silêncio, um clima de profunda contemplação. José estava quotidianamente em contacto com o mistério «escondido desde todos os séculos», que «estabeleceu a Sua morada» sob o tecto da sua casa (Col 1, 26; Jo 1, 14). [...]
Uma vez que o amor «paterno» de José não podia deixar de influir sobre o amor «filial» de Jesus e, reciprocamente, o amor «filial» de Jesus não podia deixar de influir sobre o amor «paterno» de José, como chegar a conhecer as profundezas desta singularíssima relação? As almas mais sensíveis aos impulsos do amor divino vêem com muita razão em José um exemplo luminoso de vida interior. Mais ainda, a aparente tensão entre a vida activa e a vida contemplativa tem em José uma superação ideal, possível para quem possui a perfeição da caridade. Atendo-nos à conhecida distinção entre o amor da verdade e as exigências do amor, podemos dizer que José experimentou, quer o amor da verdade, ou seja, o puro amor de contemplação da Verdade divina que irradiava da humanidade de Cristo, quer as exigências do amor, isto é, o amor igualmente puro do serviço, requerido pela protecção e pelo desenvolvimento dessa mesma humanidade.
Vasco P. Magalhães,sj
Onde Há Crise,Há Esperança.
Thursday, December 10, 2009
Natal de quem?
"Então e Eu.todo o mundo me esqueceu?"
Tratam do bacalhau,
Do peru, das rabanadas.
O azeite e o bolo-rei!
- Está bem, eu sei!
- E as garrafas de vinho?
- Já vão a caminho!
Oh mãe, estou pr'a ver
Que prendas vou ter.
Que prendas terei?
- Não sei, não sei...
Num qualquer lado,
Esquecido, abandonado,
O Deus-Menino
Murmura baixinho:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?
Senta-se a família
À volta da mesa.
Não há sinal da cruz,
Nem oração ou reza.
Tilintam copos e talheres.
Crianças, homens e mulheres
Em eufórico ambiente.
Lá fora tão frio,
Cá dentro tão quente!
Algures esquecido,
Ouve-se Jesus dorido:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?
Rasgam-se embrulhos,
Admiram-se as prendas,
Aumentam os barulhos
Com mais oferendas.
Amontoam-se sacos e papeis
Sem regras nem leis.
E Cristo Menino
A fazer beicinho:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?
O sono está a chegar.
Tantos restos por mesa e chão!
Cada um vai transportar
Bem-estar no coração.
A noite vai terminar
E o Menino, quase a chorar:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?
Foi a festa do Meu Natal
E, do princípio ao fim,
Quem se lembrou de Mim?
Não tive tecto nem afecto!
Em tudo, tudo, eu medito
E pergunto no fechar da luz:
- Foi este o Natal de Jesus?!!!
(João Coelho dos Santos
in Lágrima do Mar - 1996)
O meu mais belo poema de Natal
Wednesday, December 9, 2009
Um Santo Natal !
Tuesday, December 8, 2009
Imaculada Conceição da Virgem Santa Maria (Padroeira de Portugal)
Saturday, December 5, 2009
Thursday, December 3, 2009
Dia 3 de Dezembro
O Natal de José
José, José, conta-nos o que aconteceu
Na noite em que Jesus nasceu!
Sentem-se então aqui ao pé de mim
Para ouvir a história de uma noite sem fim!
Lá fora, escuro como breu.
Na gruta, só ela e eu.
Os mais, só animais.
Dormindo, indolentes,
Ao calor das brasas quentes.
Sobe das achas uma última chama,
Iluminando a palha que serve de cama.
E o menino começa a descida,
Acordando a mãe adormecida!
Seguro-lhe a mão,
Sentindo o bater do coração!
E a sua respiração ofegante,
Pára o ritmo por um breve instante…
No silêncio da noite ouve-se um hino!!!
Nasceu!!! É o choro do Menino!!!
Teimosa, há uma lágrima que me desce.
A mãe sorri! E o Filho adormece.
(Teresa V.Teixeira)
Tuesday, December 1, 2009
"Criança,é o amor que se tornou visível"
Meus amigos, há um ditado que diz: "Criança, é o Amor que se tornou visível."
O autor e conferencista Leo Buscaglia certa ocasião falou de um concurso em que tinha sido convidado como jurado.
O objetivo era escolher a criança mais cuidadosa.
Eis alguns dos vencedores:
------------------------------------------
Um garoto de 4 anos tinha um vizinho idoso ao lado de casa, cuja esposa havia falecido recentemente.
Ao vê-lo chorar, o menino foi para o quintal dele, e simplesmente sentou-se no seu colo.
Quando a mãe perguntou ao menino o que havia dito ao velhinho, ele respondeu:
- Nada. Só o ajudei a chorar.
----------------------------------------------
Os alunos da professora de primeira série Debbie Moon estavam examinando uma foto de família.
Uma das crianças da foto tinha os cabelos de cor bem diferente dos demais. Alguém logo sugeriu que essa criança tivesse sido adotada.
Logo uma menina falou:
- Sei tudo sobre adoção, porque eu fui adotada.
Logo outro aluno perguntou-lhe:
- O que significa "ser adotado"?
- Significa - disse a menina - que você cresceu no coração de sua mãe, e não na barriga!
---------------------------------------
Sempre que estou decepcionado com meu lugar na vida, eu paro e penso no pequeno Jamie Scott.
Jamie estava disputando um papel na peça da escola. Sua mãe me disse que tinha procurado preparar seu coração, mas ela temia que ele não fosse escolhido.
No dia em que os papéis foram escolhidos, eu fui com ela para buscá-lo na escola. Jamie correu para a mãe, com os olhos brilhando de orgulho e emoção:
- Adivinha o que, mãe!
E disse aquelas palavras que continuariam a ser uma lição para mim:
- Eu fui escolhido para bater palmas e espalhar a alegria!
--------------------------------------------
Conta uma testemunha ocular de Nova York:
Num frio dia de Dezembro, alguns anos atrás, um rapazinho de cerca de 10 anos, descalço, estava em pé em frente a uma loja de sapatos, olhando a vitrine e tremendo de frio.
Uma senhora se aproximou do rapaz e disse:
- Você está com pensamento tão profundo, olhando essa vitrine!
- Eu estava pedindo a Deus para me dar um par de sapatos - respondeu o garoto...
A senhora tomou-o pela mão, entrou na loja e pediu ao atendente para dar meia duzia de pares de meias para o menino. Ela também perguntou se poderia conseguir-lhe uma bacia com água e uma toalha. O balconista rapidamente atendeu-a e ela levou o garoto para a parte detrás da loja e, tirando as luvas, se ajoelhou e lavou seus pés pequenos e secou-os com a toalha.
Nesse meio tempo, o empregado havia trazido as meias. Calçando-as nos pés do garoto, ela também comprou-lhe um par de sapatos.
Ela amarrou os outros pares de meias e entregou-lhe. Deu um palmadinha carinhoso em sua cabeça e disse:
- Sem dúvida, vai ser mais confortável agora.
Como ela logo se virou para ir, o garoto segurou-lhe a mão, olhou seu rosto diretamente, com lágrimas nos olhos e perguntou:
- Você é a mulher de Deus?